quinta-feira, 18 de abril de 2013

Fome ou vontade de comer?


Com toda certeza você já viu uma imagem de hambúrguer na tevê e estava certa de que tinha fome. Mas será que tinha mesmo? Ou então, fez aquele almoço gostoso, mas o banquete tornou-se gororoba e não pareceu bom. Perdeu a fome?

Essas sensações vão além do aspecto biológico do “sentir fome”. Seu cérebro e seu estômago estão ligados de muitas outras maneiras que podem fazer você querer comer ou não.



 Fome ou vontade de comer?A fome é uma necessidade biológica, um alerta do nosso corpo de que precisamos sobreviver comendo. Já a vontade de comer está relacionada ao desejo, ao prazer que você tem ao comer. E essa vontade de comer (ou a falta dela) vem de inúmeras circunstâncias do nosso dia a dia. São elas:

Visual: É o famoso "comer com os olhos". A apresentação do prato pode nos fazer querer comer mais ou menos. Se você vê um alimento suculento numa bandeja de prata ele tende a ser mais apetitoso do que uma gororoba num pote de plástico. Não é?

Facilidade de obtenção: A implacável preguiça. Quantas vezes você já optou pelo fast-food ao invés de cozinhar em casa? A praticidade é um atrativo para o seu cérebro também, o que nos faz desejar mais os alimentos mais práticos.

Sabores: É a gaveta histórica dos gostos ao longo da nossa vida. Por exemplo, se você nunca gostou de beterraba, nem o preparo mais delicioso do legume a fará sentir vontade de comê-la. O contrário também é verdadeiro: a pessoa pode não ter fome, mas come apenas por sempre achar determinado alimento o mais gostoso.

Estado emocional: Quem nunca ficou irritado, terminou com o namorado ou brigou no trabalho e perdeu completamente a fome? É normal. O cérebro tem outras preocupações e deixa de lado a fome. O contrário também acontece: a vontade de afogar as mágoas em um prato supercalórico.

Para administrar melhor a briga entre a sua fome e a vontade de comer, a Dra. Anete Abdo, Endocrinologista da Faculdade de Medicina da USP, dá algumas dicas:

Não pule a refeição: “Se você passa muitas horas sem se alimentar, a fome pode se tornar incontrolável na próxima refeição, e você vai acabar ingerindo um número maior de calorias”, explica Anete. A comparação da doutora é a seguinte: é como se você fosse uma máquina de lavar roupa que comporta 7 quilos por lavagem. Se forem colocados 21 quilos de uma vez, ela vai quebrar. Se você colocar 7 quilos três vezes por dia ela vai funcionar melhor.

Coma devagar: Avise o seu cérebro que a comida está chegando. A Dra. Anete explica que, “se você come depressa, não há tempo para que a mensagem de que já foi atingido o número de calorias necessário para ‘matar a fome’ chegue ao cérebro, gerando a sensação de saciedade”. Por isso é indicado comer devagar e estar concentrado em comer. Reservar um local e um horário fixos para as refeições também habituam o nosso cérebro a melhorar a digestão.

"Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida."

(Renan Simão)

Um comentário:

  1. Neide, que legal seu blog. Interessante e é sempre bom ficar atualizada, sobre esses temas. Gostei mesmo. Um grande beijo!!!!

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