segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Plantas Medicinais

O uso de plantas como medicamento é provavelmente tão antigo quanto o aparecimento do próprio homem. A preocupação com a cura de doenças sempre se fez presente ao longo da história da humanidade.

Bem antes do surgimento da escrita, o homem já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Buscando as espécies vegetais mais apropriadas para sua alimentação ou para cura de seus males, nossos ancestrais foram descobrindo as que serviam para se alimentar, se medicar, as que eram venenosas e as que causavam efeitos alucinógenos.

Um tratado médico datado de 3.700 a C., escrito pelo imperador chinês Shen Wung, é um dos mais antigos documentos conhecidos sobre as propriedades medicinais das plantas. Os egípcios, 1.500 a. C. já utilizavam ervas aromáticas na medicina, na culinária e, principalmente, em suas técnicas para embalsamar os mortos. Os sumérios da Mesopotâmia possuíam receitas valiosas, que só eram conhecidas por sábios e feiticeiros. Na Índia, aproximadamente no ano 1.000 a. C., o uso de ervas era bastante difundido.

          Durante a Idade Média, o cultivo das ervas utilizadas como alimentos, bebidas e remédios, ficou a cargo dos monges, que as plantavam ao redor dos mosteiros e igrejas.

Na Europa, principalmente na Inglaterra, a medicina alternativa tem cada vez mais adeptos e nos Estados Unidos há uma grande quantidade de farmácias naturais.

No Brasil, o conhecimento das propriedades de plantas medicinais é uma das maiores riquezas da cultura indígena, uma sabedoria tradicional que passa de geração em geração. O índio tem um conhecimento profundo da flora medicinal, retirando dela os mais diversos remédios, usados de diferentes formas. Suas práticas curativas e preventivas estão relacionadas com o modo como ele percebe a doença e suas causas, sendo realizadas pelo pajé em rituais cheios de elementos mágicos e místicos.

Existe uma grande quantidade de espécies em todo o mundo e a Amazônia abriga 50% da biodiversidade do Planeta. De acordo com dados de instituições de pesquisas da região, cerca de cinco mil, dentre as 25 mil espécies amazônicas, já foram catalogadas e suas propriedades terapêuticas estudadas.

As plantas medicinais podem ser adquiridas em mercados públicos, lojas de ervas, podem ser colhidas no campo ou cultivadas em jardins, hortas, e até em vasos.

Mais de 25% de todos os medicamentos são de origem vegetal. As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo, buscando-se novas fontes para obtenção de princípios ativos, responsáveis por sua ação farmacológica ou terapêutica.

 Do ponto de vista científico, no entanto, ainda é um campo pouco estudado e difundido no País, apesar da riqueza da flora brasileira, ficando os estudos na área mais restritos à antropologia e ao folclore, através da medicina popular.

         Apesar de muitas plantas serem úteis ao homem, existem aquelas que produzem substâncias tóxicas ou venenosas. É preciso conhecer bem as características de cada planta para poder usá-la como remédio.

 É comum se ouvir dizer que o uso das plantas medicinais se não fizer bem, mal não fará, porém não é bem assim. Sua utilização inadequada poderá trazer efeitos indesejados. É necessário ter conhecimento da doença ou do sintoma apresentado e fazer a seleção correta da planta a ser utilizada, além de preparação adequada. A forma de uso, a frequência e a quantidade são aspectos muito importantes para sua utilização. A dosagem deve observar a idade e o tipo de metabolismo de cada pessoa.

         As plantas medicinais podem ser preparadas utilizando-se diversas formas:

·         cataplasmas (preparação de uma espécie de pomada para uso externo, de uso tópico);

·         decocção (fervura para dissolução das substâncias através de ação prolongada da água ou calor);

·         inalação (combinação de vapor d’água com substâncias voláteis das plantas aromáticas);

·         infusão (modo tradicional de preparação dos chás);

·         maceração (a substância vegetal fica em contato com álcool, óleo, água ou outro líquido para dissolver o princípio ativo);

·         sumos ou sucos (espremidos em pano, triturados em liquidificador ou pilão, podendo ser adicionada água ou não);

·         vinhos medicinais (preparações para dissolver as substâncias vegetais em vinho puro);

·         poções (soluções onde são agregados xaropes, tinturas, extratos ou outros ingredientes);

·         torrefação (utilizando-se o fogo para retirar a água e modificar algumas propriedades da planta);

·         unguento e pomadas  (preparado através da mistura do suco, tintura ou chá da planta medicinal com vaselina ou lanolina).

·         xarope (preparações dissolvendo-se a substância da planta em açúcar e água aquecidos, obtendo-se o ponto de fio).

As plantas medicinais são utilizadas para os mais diferentes efeitos, entre os quais podem ser destacados: o anticatarral (inibe a formação de catarro); o antiespasmódico (evita ou alivia as contrações musculares dolorosas); antiflatulento (elimina os gases intestinais); antirreumático (combate o reumatismo); antitussígeno: (inibe a tosse); diurético (auxilia a eliminação de líquidos pelos rins); emético (provoca vômito); expectorante (elimina a mucosidade do aparelho respiratório); hemostático (estanca hemorragias); laxante (solta os intestinos); obstipante (prende os intestinos).

          Abaixo estão relacionadas, em ordem alfabética, algumas plantas medicinais com seus nomes populares e suas indicações terapêuticas:

abacate –a casca é vermífugo e anti-hemorrágica; o caroço ralado é um tonificante do couro cabeludo e o chá das folhas é indicado para problemas renais;
abóbora  (jerimum) – vermífugo, especialmente indicado para a teníase (tênia); (verminose);
agrião  - infecções das vias respiratórias, antianêmico e digestivo; 
alfavaca – antigripal, diurética e hipotensora. As sementes são usadas contra blenorragia; 
alho roxo – dores de dente, cólicas, flatulência, asma e prisão de ventre; 
andiroba – o óleo das sementes friccionadas é usado para bursites e nevralgias, funcionando também como repelente de insetos; 
arnica (erva lanceta ou rabo de rojão) – serve para pancadas, contusões; 
babosa – o sumo das folhas é usado como xampu anticaspa, combate à queda de cabelos e para lavar feridas, úlceras, eczemas e hemorroidas; 
boldo – digestivo, antitóxico, combate a prisão de ventre e é usado também nas febres intermitentes; 
camomila – antiespasmódico, antinevrálgica, digestiva, combate urticárias e inflamações de garganta; 
cabacinha – utilizada em infusão para o combate a sinusite. O chá é abortivo. 
capim santo – tranquilizante, usado também contra as diarreias e a hipertensão; 
carrapicho – o chá das folhas serve para combater diarreias e problemas renais; 
cidreira – o chá é calmante e faz bem ao estômago e combate a diarreia; 
eucalipto – o chá combate a febre e a inalação serve para sinusite e bronquite; 
erva doce – tranquilizante, antiespasmódico, afrodisíaco e diurético; 
fava – a infusão das folhas usadas para banhos e emplastos é usada contra impetigo; 
goiaba – o chá dos brotos novos serve para combater a diarreia; 
graviola – o chá das folhas é usado contra o diabetes; 
hortelã – é antiespasmódico, atua contra vômitos, combate enxaquecas; 
ipecacuanha – o chá da raiz combate anginas, úlceras e sífilis. O lambedor é usado contra a gripe; 
jabuticaba – gargarejo com a casca do fruto cozido serve para afecções da garganta; 
jurubeba – desintoxicante e combate os males do fígado; 
louro – o chá das folhas é usado contra reumatismo e nevralgias; 
manjericão – o chá com leite é sedativo da tosse; 
maracujá – tanto as folhas como o fruto são calmantes; 
mastruço – expectorante, anti-inflamatório e o chá serve para cólicas; 
melancia – diurético; 
mulungu – o chá é indicado para bronquite, asma, febre e problemas hepáticos, e o banho com a infusão da casca é calmante e combate a insônia; 
pau brasil -  a infusão das folhas é indicada para o combate ao diabetes; 
pitanga – o chá das folhas é antitérmico; 
quebra pedras – o chá é antitóxico e diurético, sendo indicado para a diluição de cálculos renais. 
romã – a infusão da casca do fruto á antitóxica e digestiva, tendo também ação antiespasmódica; 
unha de vaca – indicada para combater o diabetes.


Dicas especiais para suas bolsas



  Como a maioria das mulheres, além dos sapatos adoro bolsas. Sapatos e bolsas, costumo dizer que são    investimentos a longo prazo, pensando assim não custa nada  um cuidado a mais.   





Bolsas – Cheiro de guardado:
Para eliminar o mau cheiro de bolsas guardadas por muito tempo, coloque dentro delas uma latinha furada contendo pedaços de algodão umedecidos na colônia de sua preferência. Deixe a lata dentro da bolsa por uma dia.

Bolsa de couro arranhada
As marcas mais leves de arranhão podem ser atenuadas se forem cuidadosamente esfregadas com cera da mesma cor do couro.

Bolsas de couro danificadas pelo tempo
A bolsa que você adora está ficando velha e feia? Ela vai melhorar muito se for friccionada com clara de ovo batida em neve. Depois de secar, passe uma flanela.
Se estiver tão velha a ponto de endurecer, passe na parte interna do couro uma mistura de 100ml de água, uma colher de sopa de sal e uma colher (de café) de bicarbonato de sódio, umedecendo bem. Deixe secar à sombra. Ficará macia como quando nova.

Bolsa de couro danificada por chuva ou umidade
Quando o couro for afetado pela chuva, passe um algodão molhado em álcool e depois engraxe.
Se estiver endurecida por qualquer outro tipo de umidade, passe por toda a superfície um pincel molhado em querosene.

Bolsas de couro em geral – limpeza
Lave-as com água e sabonete de glicerina, ou com sabão de coco, desde que sequem à sombra. Depois de bem seca, engraxe a peça com cera ou graxa de sapato incolor ou da mesma cor do couro.

Bolsa de couro claro – limpeza
Esfregue vigorasamente com pasta de dentes misturada a leite de magnésia. Depois, é só passar um algodão umedecido com água.

Bolsa de couro cru – limpeza
Passe um algodão embebido na seguinte mistura: 1/3 de glicerina e 2/3 de álcool. Deixe secar bem e lustre
.
Bolsa de couro preto – limpeza
Esfregue com um pedaço de batata crua. Em seguida, engraxe e lustre.

Fechos e dobradiças – limpeza
Limpe os fechos comuns com um algodão molhado em acetona. Os dourados, com a fricção de uma pano embebido em álcool ou vinagre.

Zíper emperrado
Esfregue sobre o zíper (perto da alça) um sabonete novo e seco.
Passe um lápis preto comum (nº2) riscando para baixo e para cima, forçando em seguida o gancho para frente e para trás, até que comece a correr.

Cuidado com o couro
- O couro é matéria orgânica de origem animal que recebeu tratamento específico para interromper a sua deterioração. Os responsáveis por sua confecção recomendam que os artigos sejam encaminhados às lavanderias especializadas à adequada limpeza, desaconselhando lavagens caseiras.
- Jamais guarde suas peças de couro em sacos plásticos. É aconselhável utilizar capas de TNT porque são leves e vazadas e permitem a entrada de ar e, assim, evitam o aparecimento de mofo. Prefira sacos de TNT de cor escura que ajudam a proteger a peça de couro dos efeitos nocivos da luz.
- Deixe as bolsas respirarem.
- Seque sempre a sombra.
- Não deixe as peças expostas à luz, seja ela natural ou artificial, para evitar que desbotem.






sábado, 14 de setembro de 2013

Que a vida te surpreenda....

      Eu espero que a vida te surpreenda e que você não se prenda, não se acanhe, não duvide.

       Porque parte das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar.

    Eu desejo que os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado.

      Afinal, o que não foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece

     ser descartada e algo não planejado pode estar trazendo sua felicidade!

Reciclagem da vida....

Não sei se a vida se recicla. Não, talvez não. Mesmo se após um tempo de reflexão decidimos mudar nossa vida, seremos sempre nós mesmos no fim. Mudados, mas nós. Com todas as marcas e cicatrizes para que não nos esqueçamos do que fomos.

Sabemos que jamais poderemos recolar os pedaços das coisas vividas e construir novas. Colchas de retalhos são muito bonitas, mas não passam de colchas de retalhos. Remenda-se panos, recola-se papel ou vidro, mas não se remenda vidas, não se recola momentos passados, coisas que deixamos pra trás.

Recomeçar? Sim. Recomeçar é possível, mesmo (e felizmente!) se já não somos os mesmos. Aprendemos, à custa de dor, mas aprendemos. Não cometeremos duas vezes os mesmos erros, não beberemos a mesma água.

Durante anos vivemos como se não tivéssemos outras alternativas. A vida é assim, é o destino. Mas nosso destino, nós fazemos. Nossas prioridades, escolhemos e aprendemos a viver com elas. E só depois, mais tarde, é que nos questionamos sobre o fundamento das nossas escolhas. Há pessoas que acham que é tarde demais para mudar e continuam na mesma linha, mesmo se conscientes de que talvez esse não tenha sido o melhor caminho. Homens e mulheres que se mataram a vida toda para ganhar dinheiro terminam muitas vezes a vida sozinhos, cheios de dinheiro, vazios de amor.

E felizes há aqueles que descobrem que ainda é tempo para fazer alguma coisa. E que podem redefinir as próprias prioridades e assumi-las. Vai doer, mas vai valer a pena, porque no fim das contas vamos ter a consciência tranqüila de que tentamos. Um dos piores sentimentos que existem é o de não poder recapturar um momento que gostaríamos que tivesse sido diferente.

O eu de hoje não teria feito isso ou aquilo, mas o que eu era ontem não sabia o que sei agora. Se soubesse, teria cometido menos erros. Mas temos um Deus tão bom e tão grande que Ele está sempre nos oferecendo a oportunidade de nos redimir e fazer novas escolhas.

E agora? Agora sabemos. Não vamos pegar atalhos. Eles podem ser atraentes, mas nos impedirão talvez de aproveitar as belezas da jornada. O caminho da vida é bonito, apesar de ser mais difícil para uns que para outros.

Mas é bonito se sabemos tirar o máximo do que é bom. Noites escuras podem nos fazer ver mais claramente as estrelas. Só veremos o nascer do sol se acordarmos cedo. Coisas simples que a natureza nos ensina.

Reciclagem de vida? Talvez sim. Talvez sejamos, no fim das contas, uma colcha de retalhos da vida. Mas que sejamos então uma bela colcha nova enfeitando um quarto, um coração, talvez mesmo muitos corações e muitas vidas, a começar por nós mesmos.



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Lembranças...



E de tanto insistir em algo que não ia pra frente eu fui cansando, não por falta de paciência ou fé de que as coisas poderiam dar certo, eu fui cansando assim tão lentamente, que chegou um momento em que eu havia me cansado até mesmo de me cansar.
Todo aquele desgaste mais parecia uma luta que envolvia duas pessoas, mas que só havia um soldado em campo.
Era meio desleal aquela batalha em que o meu maior oponente era o amor próprio que ás vezes se camuflava de orgulho, ou seria o oposto?
Enfim... Não foi fácil seguir em frente deixando tanta coisa pra trás, mas passadas as primeiras fronteiras eu pude notar que haviam muito mais motivos para seguir em frente do que voltar para aquele passado que não tinha a menor chance de se tornar um futuro.
E depois que a guerra acaba, e as bandeiras brancas já foram tremuladas, as memórias nos alcançam em algum lugar da noite ou da multidão, nos fazendo se sentir heróis e vilões por ainda conseguir seguir em frente e esboçar um sorriso.
Ao fim de tudo, já nem importa quem ganhou ou perdeu a guerra, porque isso não mudará o fato de que a guerra acabou.
E que bom que entre mortos e feridos salvaram-se todos, alguns mais feridos que os outros, mas todos com cicatrizes que irão acompanhá-los para lembrar de que a guerra valeu a pena, de que a luta um dia existiu.
Sem medalhas, sem honras, sem glórias, apenas lembranças...
Lembranças e nada mais.

"O tempo passa, as pessoas mudam, os momentos também, mas as lembranças permanecem."

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

10 coisas que não devemos dizer para as crianças.

10 coisas que não devemos dizer para as crianças. Vale a pena ler, já que isso pode influenciar (e muito!) na personalidade delas.

1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.


 “É melhor sujeitar seus filhos a você por meio do sentimento de respeito e pelo carinho, do que pelo medo.” (Terence)



Uma relação, tem que....

......Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
......Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
......Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
......Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
......Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.
......Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, sempre de "mãos dadas"......

domingo, 1 de setembro de 2013

O que são alimentos reimosos?

Não se trata de nenhuma classificação científica e sim de uma expressão antiga, ligada à sabedoria popular. Ainda bastante utilizado no Nordeste brasileiro, o termo define alimentos que podem provocar inflamação na pele por reação alérgica. Também chamados de “alimentos carregados”, o que os reimosos costumam ter em comum é a alta concentração de proteína e gordura animal. Carne de porco e de pato, camarão, caranguejo, moluscos e ovos encabeçam a lista. “O que o povo chama de reima pode ser considerado um alergênico, que provoca reações em determinadas pessoas: coceira, diarreia e até intoxicações mais sérias em pacientes alérgicos”, afirma Maria Lúcia Barreto Sá, nutricionista da Universidade Estadual do Ceará. O adjetivo “reimoso”, em si, pode ter outros sentidos: “Significa não só qualquer coisa que faz mal ao sangue, como pessoas rabugentas e mal-humoradas. ‘Reima’ é uma variante de ‘reuma’, que vem do grego e está também na raiz da palavra reumatismo, pois queria dizer originalmente corrimento ou catarro”, diz Reginaldo de Carvalho, professor de português da Faculdade de Letras da USP.

 

Tiroteio animal

Alimentos com sobrecarga de proteína e gordura, como porco e camarão, entram em guerra com o sangue humano
1. Após a digestão do alimento reimoso, a proteína e a gordura penetram a corrente sangüínea e invadem os mastócitos, células responsáveis pelas reações alérgicas

2. A reação de defesa é imediata: os anticorpos IgE, células protetoras na superfície do mastócito, contra-atacam os invasores com disparos de histamina

3. Quanto mais alérgica for a pessoa, maior o número de anticorpos IgE. Nesses casos, a luta é tão violenta que acaba estourando o mastócito e liberando para o exterior as células de histamina. Ao chegar à pele, a histamina provoca coceira e inflamação: é a famosa reação alérgica