sexta-feira, 2 de maio de 2014

O charme das mulheres "feias-bonitas"







Mulher interessante é aquela que não nasceu com tudo no lugar, a não ser a cabeça e, às vezes, nem isso, pois as malucas também têm um charme que vou te contar. A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos,uma malícia que inquieta a todos quando sorri e um nariz diferente. São também conhecidas como feias-bonitas.

Eu poderia citar um batalhão de feias-bonitas que, aqui no Brasil, são públicas e notórias, mas vá que elas não considerem isso um elogio. Então vou dar um exemplo clássico que vive a quilômetros de distância: Sarah Jessica Parker. É uma feia lindona. Uma feia classuda. Uma feia surpreendente. Adoro este tipo de visual. Mulheres com rostos difíceis de classificar, que não se enquadram em nenhum padrão.

A Meryl Streep agora está meio rechonchuda, mas quando surgiu como coadjuvante em Manhattan, filme de Woody Allen, chamou a atenção não só pelo talento, mas pelo seu ar blasé, seu porte altivo e uma sobrancelha que arqueava interrogativamente, como se perguntasse: e aí, você já decidiu se lhe agrado ou não? Paralisante.

Esse gênero de mulher não figura nos anúncios da Lancôme e não possui um rosto desenhado com fita métrica: olhos, boca e nariz a uma distância equilibrada um dos outros. Nada disso, a feia-bonita é aquela que não causa uma excelente impressão à primeira vista. Ao contrário, causa estranhamento. As pessoas questionam-se. O que é que essa mulher tem? Ela tem algo. Pronome indefinido: algo.

Ficar bonitinhas, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas. Não dá para encomendar num consultório de cirurgia plástica. Não adianta musculação, dieta, hidratantes. Feias-bonitas têm a boca larga demais. Ou um leve estrabismo. Ou um nariz adunco. Ou seja, este algo que elas têm é algo errado. Mas que funciona escandalosamente bem.

E há aquelas que não têm nada de errado, mas também nada de relevante. Um zero a zero completo, e ainda assim se destacam. Um exemplo? Aquela menina que atua no Homem-Aranha, Kirsten Dunst. Jamais será uma Michelle Pfeiffer, mas a menina tem algo. Quem dera que esse algo fosse vendido em frascos nos freeshops da vida.

Se o fato de ser uma feia-bonita é, digamos, uma ótima compensação, ser um feio-bonito é o prêmio máximo. Eu, ao menos, prefiro-os disparadamente aos bonitos-bonitos. Não é que eu tolere um narigão num homem: ele tem que ter um! Nada de baby face. É obrigatório uma cicatriz, ou um queixo pronunciado, um olhar caído. Você está se lembrando de um monte de cafajestes, eu sei. Ou de um monte de italianos. É esse tipo mesmo, você pegou o espírito da coisa.

Feias-bonitas e feios-bonitos tornam a vida mais generosa, democrática, divertida e interessante.Não podemos ter tudo, mas algo se pode ter. "


adoro gente linda!! linda de cabeça, de alma, de gestos...

gente que brilha sem  esforço, sem forçar, sem mentir e sem enrolar...

brilham pq o brilho da alma resplandece...incandesce tal qual uma lâmpada...inundam de luz...

chegam, brilham, iluminam e marcam presença...